domingo, 4 de junho de 2017

Borrachos gémeos [momento 'Sabias que...']


Este post inicia uma séria de publicações de perguntas do quatidiano respondidas com factos científicos sobre os quais alguém (no mundo!) teve curiosidade ou interesse pelos mais variados motivos, e que se encontram compilados no livro "PORQUE É QUE OS URSOS-POLARES VIVEM SÓS? e outras 101 questões científicas intrigantes" e que já foram, também, publicados na revista 'NewScientist'. Este livro é uma sequela de "Porque é que o mar é azul?" e "Porque é que não congelam osp inguins?".

Esta é a minha seleção das questões e respostas mais interessantes e engraçadas e facilmente perceptíveis quando respondidas através da ciência!


Ao abrir um ovo cozido ao pequeno-almoço encontrei outro ovo lá dentro. Não se tratava de um ovo com duas gemas, mas sim de um ovo com dois ovos – um ovo um ovo completamente novo, com casca e gema, dentro de outro. Será que alguém o consegue explicar? 
questão por,
Liam Spencer
York, Reino Unido


Um ovo que surge dentro de outro ovo é um acontecimento muito invulgar. Regra geral, a produção de um ovo de um pássaro tem início com a libertação do óvulo do ovário. Percorre depois o oviduto, sendo envolvido em gema, depois em albúmen e finalmente membranas, antes de por fim ser rodeado pela casca e posto.
Ocasionalmente, um ovo regressa pelo oviduto e encontra-se com outro ovo que percorre o canal, acabando por ficar preso dentro do segundo ovo durante o processo de formação da casca, o que dá origem a um ovo dentro de outro ovo. Ninguém sabe ao certo o que leva o primeiro ovo a regressar, embora um a teoria sugira que o responsável poderá ser um choque repentino. Já foram relatados ovos dentro de ovos em galinhas, galinha-da-índia, patos e mesmo em codornizes.
Acrescente-se ainda que é muito raro encontrar este fenómeno em ovos de compra, pois estes são observados regularmente (é apontada uma luz forte ao ovo para examinar o conteúdo) e, regra geral, as irregularidades são rejeitadas.

respondido por,
Alex Williams
Haverfordwest, Pembrokeshire, Reino Unido


(...)Assim sendo, desde há centenas de anos que o «óvulo no ovo», tal como é aqui conhecido o fenómeno descrito, atrai a atenção erudita específica.
Já em 1250, o frade polímato dominicano Alberto Magno referia um «ovo com duas cascas» no seu livro De animalibus e, em finais do século XVII, anatomistas pioneiros como William Harvey, Claude Perrault e Johann Sigismund Elsholtz dedicaram igualmente a sua atenção ao fenómeno.
Ocorrem quatro tipo gerais – variações de ovo sem gema e completos – mas esta forma em que se encontra um ovo completo dentro de outro é relativamente rara. Foram adiantadas várias teorias quanto à origem destes ovos duplos, mas a mais provável sugere que a ação muscular rítmica normal, ou peristalse, que desloca o ovo em desenvolvimento, que se desloque o ovo em desenvolvimento ao longo do oviduto, deixa de funcionar corretamente.
Uma série de contrações anormais poderão forçar o ovo completo ou semicompleto a recuar pelo oviduto e, se o ovo se encontrar com outro ovo em desenvolvimento, que se desloque normalmente ao longo do oviduto, este poderá englobar o primeiro. Em termos mais simples, poderá formar-se outra camada de albúmen e de casca em torno do ovo original.
Regra geral, quando não há gema dentro do ovo «anão», ou interior, encontramos um objeto estranho no centro. Este serviu de núcleo em torno do qual se depositaram o albúmen e a casca, através de um processo semelhante ao da criação de uma pérola.
(…) 
respondido por,
Douglas Russel
Curador do Grupo de Aves
Departamento de Zoologia
Museu de História Natural
Tring, Hertfordshire, Reino Unido

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Fair Play



[Já está na playlist!]


City Lights

All alone in the danger zone
Are you ready to take my hand?
All alone in the flame of doubt
Are we going to lose it all?

I could never leave…you in the city lights
I could never beat…the storm in your eyes,
The storm in your bright eyes

All alone in the danger zone
Are you ready to take my hand?
All alone in the flame of doubt
Are we going to lose it all?

Looking in between…the space in the city lights
All we ever seen is stars in your eyes
The stars in your dark eyes

All alone in the danger zone
Are you ready to take my hand?
All alone in the flame of doubt
Are we going to lose it all?

Let’s put some light in to our lives
Light keep us down until we rise
They threw some light in to our lives

All alone in the danger zone
Are you ready to take my hand?
All alone in the flame of doubt
Are we going to lose it all?

All alone in the danger zone
Are you ready to take my hand?
All alone in the flame of doubt
Are we going to lose it all?
To lose it all?
To lose it all?


  • Autoria: Pierre Dumoulin & 
  • Blanche | 
  • Interpretação: Blanche

    domingo, 14 de maio de 2017

    Estou assim!


    [não há descrição possível!]


















    Amar pelos dois
    Se um dia alguém
    Perguntar por mim
    Diz que vivi
    Para te amar

    Antes de ti
    Só existi
    Cansado e sem nada p’ra dar
    Meu bem
    Ouve as minhas preces
    Peço que regresses
    Que me voltes a querer

    Eu sei
    Que não se ama sozinho
    Talvez devagarinho
    Possas voltar a aprender

    Se o teu coração
    Não quiser ceder
    Não sentir paixão
    Não quiser sofrer

    Sem fazer planos
    Do que virá depois
    O meu coração
    Pode amar pelos dois

    Autoria: Luísa Sobral | Interpretação: Salvador Sobral

    quarta-feira, 10 de maio de 2017

    World Migratory Bird Day [dia mundial das Aves Migratórias]

    Their Future is Our Future [O seu Futuro é o Nosso Futuro] 

    -> Quais são as principais ameaças às aves migratórias?
    -> O que está em jogo, o que podemos fazer?!

    Há mais de dez anos, o Dia Mundial das Aves Migratórias despertou a consciência sobre a necessidade de conservação das aves migratórias e dos seus habitats, as ameaças que enfrentam, a importância ecológica e a necessidade de cooperação internacional para conservá-las. 

    Este vídeo foi criado por um voluntário online da ONU para ajudar a entender melhor como seu futuro e nosso futuro estão interligados e conscientizar sobre a necessidade urgente de uma gestão sustentável de nossos recursos em todo o mundo - para aves migratórias e para a humanidade.


    As aves migratórias enfrentam um número crescente de ameaças ao viajar grandes distâncias. As suas vias de passagem intercontinentais incluem locais de escala essenciais que são essenciais para as aves migratórias descansarem e reabastecerem antes de prosseguirem a sua viagem. Celebrado em mais de 70 países em torno de 10 de Maio, o Dia Mundial das Aves Migratórias de 2017 destaca a necessidade de cooperação internacional para conservar as aves migratórias e seus habitats em benefício da humanidade. 
    Milhões de aves migram todos os anos ao longo de vias migratórias globais entre continentes, por exemplo, de colónias de reprodução na Europa para áreas de alimentação mais quentes em África . Algumas destas aves enfrentam o maior declínio já alguma vez sucedido. A perda de habitat, causada pela recuperação de terras e mudanças nas práticas agrícolas globais, bem como a caça ilegal, estão a ameaçar aves migratórias em todo o mundo.
    Com o tema "O seu Futuro é o nosso Futuro - Um planeta saudável para aves migratórias e pessoas", o Dia Mundial das Aves Migratórias  lançará luz sobre o tema "Desenvolvimento Sustentável para a Vida Selvagem e as Pessoas". O tema de 2017 está ligado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e destaca a interdependência entre as pessoas e a natureza, e mais especificamente as pessoas e as aves migratórias, uma vez que partilham o mesmo planeta e os mesmos recursos limitados. A atividade humana pode ter um impacto negativo na migração das aves, enquanto a humanidade depende de pássaros de muitas maneiras. A campanha de 2017 terá por objetivo sensibilizar para a necessidade de uma gestão sustentável dos nossos recursos naturais, demonstrando que a conservação das aves é também crucial para o futuro da humanidade.


    Ilustrações: Marco Nunes Correia
     "Um país maluco de andorinhas / tesourando as nossas cabecinhas /de enfermiços meninos, roda-viva / em que entrássemos de corpo e alegria!"
    Alexandre O"Neill


    As andrinhas são, talvez, o maior ícone da Primavera, mas são apenas algumas das espécies que chegam a Portugal para se reproduzir. São as que mais se fazem notar com os seus frenéticos passeios entre os beiras e um qualquer sítio onde possam apanhar insectos para se alimentarem e lama e palha para construírem os seus ninhos. Ninhos estes muitas vezes destruídos porque 'aquilo não fica bem na frente da minha casa', porque 'estrega as janelas e o chão!', porque 'fazem muito lixo', porque 'estes bichos são muito barulhentos'. Isto é crime!

    Segundo o do Decreto de Lei n.º 140/99 de 24 de abril podemos saber que:

    Artigo 1.º
    Objetivos 
    1 - O presente diploma procede à revisão da transposição para o direito interno das seguintes diretivas comunitárias: 
     a) Diretiva n.° 79/409/CEE, do Conselho, de 2 de Abril (diretiva aves), alterada pelas Diretivas n.°s 91/244/CEE, da Comissão, de 6 de Março, 94/24/CE, do Conselho, de 8 de Junho, e 97/49/CE, da Comissão, de 29 de Junho; b) Diretiva n.° 92/43/CEE, do Conselho, de 21 de Maio (diretiva habitats), com as alterações que lhe foram introduzidas pela Diretiva n.° 97/62/CE, do Conselho, de 27 de Outubro; 
    2 - São objetivos deste diploma contribuir para assegurar a biodiversidade, através da conservação e do restabelecimento dos habitats naturais e da flora e fauna selvagens num estado de conservação favorável no território nacional, tendo em conta as exigências económicas, sociais e culturais, bem como as particularidades regionais e locais. 
    Artigo 2.° 
    Âmbito de aplicação  
    1 — O presente diploma é aplicável: 
    a) A todas as espécies de aves, incluindo as migratórias, que ocorrem naturalmente no estado selvagem no território europeu dos Estados membros da União Europeia, a todas as espécies de aves constantes dos anexos A-I, A-II, A-III e D do presente diploma e que dele fazem parte integrante, bem como aos ovos, ninhos e habitats de todas aquelas espécies. 
    (...)

    e que pelo Decreto de Lei n.º 49/2005, de 24 de Fevereiro, que altera o anterior, e que foi determinado pelo MINISTÉRIO DO AMBIENTE E DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO:

    (...) 
    SECÇÃO III 
    Regime jurídico de proteção de espécies Artigo 11º Espécies animais 
    1 — Para assegurar a proteção das espécies de aves previstas na alínea a) do n.º 1 do artigo 2.º e das espécies animais constantes dos anexos B-II e B-IV, é proibido: 
    a) Capturar, abater ou deter os espécimes respetivos, qualquer que seja o método utilizado;
    b) Perturbar esses espécimes, nomeadamente durante o período de reprodução, de dependência, de hibernação e de migração, desde que essa perturbação tenha um efeito significativo relativamente aos objetivos do presente diploma;
    c) Destruir, danificar, recolher ou deter os seus ninhos e ovos, mesmo vazios;
    d) Deteriorar ou destruir os locais ou áreas de reprodução e repouso dessas espécies.

    No espaço comunitário, a primeira grande ação conjunta dos Estados membros para conservação do património natural ocorreu em 1979, com a publicação da Diretiva n.° 79/409/CEE, do Conselho, de 2 de Abril, relativa à conservação das aves selvagens (diretiva aves) - adaptada à adesão de Portugal pela Diretiva nº 86/122/CEE, do Conselho, de 8 de Abril. Este diploma tem por objetivo a proteção, gestão e controlo das espécies de aves que vivem no estado selvagem no território da União Europeia, regulamentando a sua exploração. Atendendo à regressão de muitas populações de espécies de aves no território europeu (em especial das migradoras), à degradação crescente dos seus habitats e ao tipo de exploração de que eram alvo, aquela diretiva prevê que o estabelecimento de medidas de proteção.  Portugal transpôs esta diretiva para a ordem jurídica interna através do Decreto-Lei n.° 75/91, de 14 de Fevereiro, que mais uma vez refere:

    (...) 
    Artigo 5º 
    Sem prejuízo do disposto no artigo anterior e com vista à proteção das aves selvagens que vivem no estado bravio em território nacional, é proibido: 
    a) Abater, capturar ou deter os espécimes respetivos, qualquer que seja o método utilizado;
    b) Destruir, danificar, colher ou deter os seus ninhos e ovos;
    c) Perturbar intencionalmente os respetivos espécimes durante o período de reprodução e dependência.


    quarta-feira, 3 de maio de 2017

    Sol

    Ele veio!!!
    E, por isso, vamos celebrar o dia internacional do sol!


    terça-feira, 25 de abril de 2017

    Suporte Básico de Vida (quando o coração nos prega partidas)

    E para estas partidas quereríamos, idealmente, finais felizes. No entanto, nem sempre está ao nosso alcance escolher o final do argumento, mas quando está cabe-nos actuar fazendo o máximo e melhor possível, por qualquer pessoa. E assim refiro-me, concretamente, ao Suporte Básico de Vida. 

    A cada minuto que passa, em que o nosso coração produza um ritmo de batimentos alterado (fatal), a taxa de sobrevivência diminui 7-10%.

    5 minutos de não circulação sanguínea, de não oxigenação celular, são o suficiente para que ocorra uma lesão cerebral irreversível.

    Parecem-me razões mais que suficientes para que saibamos o mínimo para salvar a vida de alguém, principalmente quando pode ser alguém mais próximo.

    As doenças cardiovasculares (DCV's) podem ser prevenidas se combatermos o tabagismo, a dislipidémia (altos níveis de gordura no sangue), a diabetes, a hipertensão arterial (pressão arterial alta), a obesidade, que pode estar associada a maus hábitos alimentares e ao sedentarismo.

    Todos este factores de risco podem conduzir a um conjunto de doenças cardiovasculares mais comuns como a angina de peitodoenças arteriais periféricasdoenças cerebrovascualresdoenças congénitasdoenças do miocárdio e pericárdiodoenças valvulares cardíacasembolia pulmonar e trombose venosa profundaenfarte do miocárdiofibrilhação auricular e insuficiência cardíaca, que numa sucessão de acontecimentos desde o compromisso da circulação sanguínea até à lesão cerebral ou outros podem levar à morte.

    Como consequência de qualquer uma destas doenças (e/ou outros demais acontecimentos) pode suceder uma paragem cardiorrespiratória a qualquer pessoa de qualquer idade. É importante que saibamos como actuar e como canalizar e racionalizar a nossa preocupação e ansiedade mantendo sempre claros alguns parâmetros importantes, porque salvar uma vida envolve uma sequência de passos e cada um deles influência a sobrevivência [cadeia de sobrevivência].



    Algoritmo de Suporte Básico de Vida Adulto


    AVALIAR AS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA
    Aproximar-se da vítima com cuidado, garantindo que não existe perigo para si, para a vítima ou para terceiros (atenção a perigos como por exemplo: tráfego, electricidade, gás ou outros).

    AVALIAR O ESTADO DE CONSCIÊNCIA
    Abanar os ombros com cuidado e perguntar em voz alta: “Sente-se bem?”.
    Se a vítima não responder gritar por ajuda.




    PERMEABILIZAR A VIA AÉREA
    Numa vítima inconsciente a queda da língua pode bloquear a via aérea. Esta pode ser permeabilizada pela extensão da cabeça e pela elevação do queixo, o que projecta a língua para a frente.

    Se tiver ocorrido trauma ou suspeita de trauma, devem ser tomadas medidas para protecção da coluna da vítima e não deve ser realizada a extensão da cabeça. Como alternativa, deverá ser realizada a protusão (sub-luxação) da mandíbula (requer um reanimador à cabeça para estabilização/controlo da coluna cervical e manutenção da via aérea permeável). 

    Para efectuar a protusão da mandíbula:
    - Identificar o ângulo da mandíbula com o dedo indicador;
    - Com os outros dedos colocados atrás do ângulo da mandíbula, aplicar uma pressão mantida para cima e para frente de modo a levantar o maxilar inferior;
    - Usando os polegares, abrir ligeiramente a boca através da deslocação do mento para baixo.



    RESPIRAÇÃO NORMAL?
    Mantendo a via aérea permeável, verificar se a vítima respira normalmente, realizando o V(ver)O(ouvir)S(sentir) até 10 segundos:

    - Ver os movimentos torácicos;
    - Ouvir os sons respiratórios saídos da boca/nariz;
    - Sentir o ar expirado na face do reanimador.


    Algumas vítimas, nos primeiros minutos após uma notas: PCR (paragem cardiorrespiratória), podem apresentar uma respiração ineficaz, irregular e ruidosa. Não deve ser confundido com respiração normal. Se a vítima ventila normalmente colocar em posição lateral de segurança (PLS).




    LIGAR 112
    Se a vítima não responde e não tem ventilação normal active de imediato o sistema de emergência médica, ligando 112.
    - Reanimador único: se necessário abandone a vítima/local;
    - Se estiver alguém junto a si deve pedir a essa pessoa que ligue 112;
    - Se a vítima for uma criança ou vítima de afogamento (de qualquer idade) só deve ligar 112 após 1 minuto de Suporte Básico de Vida (SBV).

    Após ligar 112:
    - Se houver um DAE (Desfibrilhador Automático Externo) ligue-o e siga as suas indicações;
    - Se não houver um DAE disponível inicie SBV.




    INICIAR COMPRESSÕES TORÁCICAS
    Fazer 30 compressões deprimindo o esterno 5-6 cm a uma frequência de pelo menos 100 por minuto e não mais que 120 por minuto.



    INICIAR VENTILAÇÕES
    Após 30 compressões fazer 2 ventilações. Se não se sentir capaz ou tiver relutância em fazer ventilações, faça apenas compressões torácicas.
    Se apenas se fizerem compressões, estas devem ser contínuas, cerca de 100 por minuto (não existindo momentos de pausa entre cada 30 compressões).



    MANTER O SUPORTE BÁSICO DE VIDA (COMPRESSÕES+INSUFLAÇÕES)
    Manter 30 compressões alternando com 2 ventilações. PARAR apenas se:
    - Chegar ajuda (profissionais diferenciados);
    - Estiver fisicamente exausto;
    - A vítima recomeçar a ventilar normalmente.


    Espero que estes pequenos passos possam servir de grande ajuda em caso de necessidade.
    Podem saber mais aqui.