Este Inverno, que pelo calendário ainda não acabou mas as temperaturas não concordam, foi o mais quente no Árctico. Em média, as estações meteorológicas localizadas neste ponto do planeta registaram subidas de 5,6º. Basicamente, devido às alterações climáticas que contribuem ativamente para a redução de gelo no oceano Árctico, esta massa de água exposta, que liberta calor para a atmosfera, têm influenciado negativamente as correntes de jacto, que são como rios de vento na atmosfera e estas tornam-se mais onduladas, o que significa que mais ar frio pode chegar a sul, e mais ar quente pode penetrar a norte.
Esta situação fez com que tempestades de gelo tivessem assolado a Europa e o noroeste dos Estados Unidos da América, e temperaturas de maio tivessem chegado ao Árctico em fevereiro.
Agora, temos estreitado relações e convívio com várias tempestades e seus familiares. Estes têm vindo a deixar um maior rasto de destruição, principalmente, junto à costa. Em várias zonas costeiras desapareceram, levando consigo o mar investimentos de milhões (claramente pouco pensados a longo prazo). Nestas zonas ainda há a viver dezenas de famílias que pelo nosso ordenamento desordenado de território conseguiram construir as suas casa em cima de dunas ou estruturas muito de praia. Ventos fortes, com rajadas de várias centenas de km/hora têm varrido o nosso território, induzindo a queda de estruturas e árvores e a alta precipitação tem contribuído para o deslizamento de terras e aluimentos de estruturas.
A meteorologia está a mudar a nível global, devido ao processo de alterações climáticas. Como grandes culpados, resta-nos apenas adotar comportamentos de responsabilidade para tentar minimizar e mitigar estes efeitos tão severos. Num próximo post vamos explorar opções de vida mais ecológicas e amigas do ambiente.
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