segunda-feira, 29 de abril de 2013
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sexta-feira, 26 de abril de 2013
quinta-feira, 18 de abril de 2013
Deste tempo que é o nosso
O mais certo era é o incerto
" Férias nem vê-las.
Não trabalhava mais que doze meses porque o ano não possuía mais meses para esse (ou outro) efeito.
Pior do que isso era não ter trabalho.
Felizmente ele trabalhava: 8 ou 9 horas por dia.
Quando o corpo lhe pedia que parasse, pedia ele ao corpo que o deixasse sossegado.
Não queria ser despedido.
Nem ganhar menos.
Ele recebia à tarefa e, se trabalhasse menos, prejudicava a família.
A bem dizer, não sabia quem um dia o contratara.
Sabia que fora um que dependia de um outro, que estava dependente de um terceiro, que dependia de um quarto, que ele não sabia quem era.
Não devia calar-se, mas calava-se porque lhe tinham dito - e ele sabia - que só havia trabalho para quem não revelasse as condições precárias em que trabalhava. "
" Férias nem vê-las.
Não trabalhava mais que doze meses porque o ano não possuía mais meses para esse (ou outro) efeito.
Pior do que isso era não ter trabalho.
Felizmente ele trabalhava: 8 ou 9 horas por dia.
Quando o corpo lhe pedia que parasse, pedia ele ao corpo que o deixasse sossegado.
Não queria ser despedido.
Nem ganhar menos.
Ele recebia à tarefa e, se trabalhasse menos, prejudicava a família.
A bem dizer, não sabia quem um dia o contratara.
Sabia que fora um que dependia de um outro, que estava dependente de um terceiro, que dependia de um quarto, que ele não sabia quem era.
Não devia calar-se, mas calava-se porque lhe tinham dito - e ele sabia - que só havia trabalho para quem não revelasse as condições precárias em que trabalhava. "
Human rights
Orando em local errado
" Viagem. Viajante. Vi a gente. À latitude dos trópicos asiáticos, onde o sol produziu escurecimento na amplitude da pele. Conviviam ali católicos com budistas, muçulmanos com hindus, todos com todos, a caminhar em paz para os diferentes templos e para o cumprimento matinal das suas obrigações.
Os melhores de qualquer religião sorriam só por saberem ser possível Buda e Cristo estar ao lado de Alá.
De resto, nenhum dos três alguma vez proclamou a morte dos outros dois.
Num dia, que não devia ter havido, uma bomba deflagrou e trouxe a morte a mais de uma dezena de cristãos na igreja em que rezavam. Mas nesse lado do mundo, onde se sabia serem os cristãos minoritários, foram muitos o hindus e os budistas que choraram.
No entanto, que saibamos, não houve ressurreição para nenhum dos mortos, cujo crime fora estarem orando em local errado.
Se o fizessem em mesquita, provavelmente estariam hoje ainda a dar graças a Deus - a Alá, a Buda ou a Cristo. "
domingo, 14 de abril de 2013
sexta-feira, 12 de abril de 2013
domingo, 7 de abril de 2013
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