sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Estados de alma


















Valsa em espiral

Quando a vida mói
E a ferida dói
Moendo lá vai dando ao dente que a corda rói

Um dia, a corda cai
Dá corda ao tempo e vai
Indo assim por ir até que um dia a ira sai

Tudo o que é de dar, dói
O que não dói, não dá
Eu já só entrego os pontos a quem não contar

Contida, a ira cresce
Contudo o mundo mexe
Contando com o quanto do que não se conta acontece

Cá fora, a ira desce
E noutra a ira mexe
E nasce uma outra ferida que é mais uma ira cresce

Tudo o que é de dar, dói
O que não dói, não dá
Eu já só entrego os pontos a quem não contar

Só acerto as contas
Com quem não apontar

Só entrego as pontas
A quem não as julgar


  • Autoria: Miguel Araújo
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  •   Interpretação: Miguel Araújo


    sexta-feira, 13 de outubro de 2017

    13 de outubro

    Pois não, hoje não estamos por ca´para comemorar a magia que é a vida. Também não é para celebrar o centenário+1 das Aparições de Nossa Senhora em Fátima.
    Vim só matar saudades desta casa, abrir janelas e deixar arejar e refrescar a ver se ela volta à vida novamente!

    Mas vejam lá...hoje é sexta feira (13)!